terça-feira, 16 de setembro de 2014

Kubi Pinheiro by Ana Adelaide Peixoto

 

Olá, queridos!!

Acabei de ler no portal do meu amigo Walter Santos (wscom), um texto primoroso da genial professora da UFPB, Dra. ANA ADELAIDE PEIXOTO, descrevendo o nosso dileto amigo em comum, KUBITSCHEK PINHEIRO!!

O Kubi fez aniversário semana passada, dia 07/09, e comemorou com um grande almoço rodeado de mulheres, do jeito que ele gosta!  Por isso, não poderia deixar de postar aqui no blog o referido texto, a fim de que seja lido por todos!!!!
 
Parabéns Kubi e parabéns Ana Adelaide pela escrita. :)

Kubi - E o Seu Mar de Mulheres

 
Alô Alô como vai e você tudo bem? Tudo bem eu vou indo. Olha aqui esse sambinha, samba de uma nota só! Ué, porque estou cantarolando. Alô Alô doçura....
Estava a pensar no aniversário de Kubi semana que passou. Um mar de mulheres! Eu fiquei a olhar pela janela, aquele marzão azul e Kubi para lá e para cá abraçando várias tribos de socialities. Tudo azul! E como elas gostam dele! Todas as tribos. Eu gosto. Tu gostas...Faltou Rejane Nóbrega para dançar um carimbo! E William Pinheiro-Saudades! Faltou Juca. Chega de Saudades mis! E ele, com seu jeito de menino sertanejo, mas charmoso ainda com o seu cinto de DG, arrasa!! Kubi é cult. Kubi é menino. Do Rio. Doce! Kubi é engraçado. Cordialíssimo e arrojado. Infantil, até mesmo inocente. Mas cuidado gente! Kubi sabe das coisas. Pode também ser o lobo do lobo do lobo do homem... E pode jogar pesto para ver se a cena fica um pouco mais palatável...
Kubi é transgressor na sua escrita. É original. Leve, tododiatodo nas manhãs do Caderno 2. Ou quase. Faz do fluxo de consciência uma colagem de sensações e de palavras. Por vezes cria poesia. Caetano! Kubi dançou com as mãos para o alto. Samba-rap, chic-left com banana revirando os olhinhos. Tri-legal demais! Da dicção choo-choo de Carmem Miranda – Xeque-mate!
Minha Língua é sua pátria..cadê? Nando do B. Com Reconvexo. D. Canô! Mando um imêio para Kubi. Putz! Quem tem vontade já tem metade, não Kubi? Kubi gosta de ser e de estar e de criar confusões de prosódia e uma profusão de paródias que furtem cores como camaleões. Kubi gosta de pessoa na pessoa. Do Rosa no Rosa!
E uma coisa leva a outra. Kubi não tem bondade standard. Kubi é malicioso...e perspicaz..sempre faz graça, traça, que pipoca aqui e acolá! Tuias de frases!! O que isso tem a ver mesmo? Navios meu bem! Vou te contar...depois viu? Te dana!
Kubi não se esforça para ser legal. Ele é! Como diz, sem nenhum pudor. Aliás não tem nenhum. E é essa sinceridade carente, com olhar de pidão, que não deixa Kubi arrogante. Seu umbigo? Deve ser grande, mas ele pede carinho e não olha para o umbigo... mas mostra os dentes. Encardidos. É breu! Se apresenta diante do respeitável público. Sempre. Tergiversei!
Mas afinal porque mudei o foco? Como se fosse champanhe! Que bobagem!
Kubi que ama Francis que ama Vitor que ama Kubi. Amor-Jardim. E orquídeas. Levei um jarrinho lilás para Francis. Viu? E minha vida de cachorro! Au au! Um terraço tropical. Dançante. Kubi quer a companhia dos queridos.
Kubi gosta da beleza. Da arte. De Flávio Tavares. Já não sabe onde bote tantos quadros. E nessa misturada. Dusek não lhe sai da cabeça. Nem Karina Burh. Marcos Pires, seu amigo de ver o sol de todo dia. Mas porque estou falando de músculos se meu coração não é uma catedral? Kubi tem o coração grande sim, catedral dos anjos tocando é preciso saber viver. Sabe fazer a corte aos vários segmentos de onde com-vive. Redação, trabalho, jornalistas, marginais, Lady Madonas, selfies, juristas, colunistas, artistas, o que mais?? Mais nada!! De tanto imaginar. Loucuras!!!!!!!!
Perdi o cozido. Perdi a tarde. Perdi o rumo. Mas não perdi a danação! Mania de Viver...
Desejar já é ter a metade. Mas lhe garanto que é só a metade, viu?. Se tiver o resto já não é mais desejo. A vida presta! Vereda/Varanda Tropical. Amizade sincera é tudo!
Vem Ana para o meu aniversário! Daqui vamos direto para a Praça. Praça Juca!! Tin tin! Abraçaaaçooo. Eu queria fazer uma crônica-homengaem que tivesse a cara de Kubi. Queria lhe dar uma Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica .Mas quem consegue? Só ele! Com seu fio da meada. Qual nada! Um fio dental? Pasta Colgate. Mas E o recôncavo meu medo! E tudo passa mesmo. O instante....o hoje será ontem, não Kubi. Kubi? Kubi sabe que a poesia está para a prosa assim como o amor está para a poesia. E quem há de negar qual seria a superior hein hein?? Adoro nomes – Kubi Kubi- Blitz! não se dane não. Sei não... uma serenata e um discurso. Vamos cantar. Vamos dançar – Odara!
 
Eu sou a chuva que lança a areia do Saara
Sobre os automóveis de Roma
Eu sou a sereia que dança, a destemida Iara
Água e folha da Amazônia
Eu sou a sombra da voz da matriarca da Roma Negra
Você não me pega, você nem chega a me ver
Meu som te cega, careta, quem é você?
Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não, que não, e nem disse que não
Você precisa saber da piscina...Baby Baby Kubi. Danou-se. Acabou-se!
 
Kapetadas
1- Som na caixa – Meu coração vagabundo.. Parabéns prá você Kubi!! Muito é muito pouco...
2- Kubi canta e encanta: Quem não rezou a novena de Dona Canô...
3- Kubi não pondera, e toma whisky – Quem é você?!
4- Com açúcar e com afeto , faço uma crônica predileta – para você, Kubi!

Ana Adelaide Peixoto – João Pessoa, 15 de setembro, 2014



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