Um trechinho do clássico texto de Paulo Mendes Campos sobre aquela hora em que o amor se dissolve:
"...Às vezes o maor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba."
Lindo!!
quadro de Romero Brito (Adão e Eva)
Apareçam.
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